_{Foto: A Tribuna}

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O 1º Fórum de Odontologia e Saúde Bucal realizado pelo Grupo Tribuna, em Santos, no último dia 31, com apoio do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), foram apresentados dados reais sobre a saúde bucal da população da Baixada Santista, resultado de uma pesquisa elaborada pelo Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT). Antes de dar início aos painéis temáticos, o coordenador de metodologia do IPAT, Alcindo Gonçalves, ressaltou que a pesquisa é uma fotografia sobre o conhecimento de parte da população de cinco cidades da Baixada Santista sobre hábitos de saúde bucal, mas que se torna uma ferramenta importante de diagnóstico das informações para outras regiões, respeitando a proporção de suas populações. “Acredito que os resultados que essa pesquisa mostra são um microcosmos do Brasil e das grandes cidades”.

Ao apresentar a pesquisa, ele reforçou o impacto da pandemia da Covid-19 nos atendimentos odontológicos, que afastou a população dos consultórios e, parte dessas pessoas, não vai a uma consulta com o Cirurgião-Dentista há mais de três anos. 

Entre os dados obtidos com a pesquisa, é possível identificar que 61,7 % dos 1.206 entrevistados das cidades de Cubatão, Guarujá, Praia Grande, Santos e São Vicente fazem tratamentos dentários com Cirurgiões-Dentistas particulares, contra 21,1% que se tratam no setor público. 

Outro ponto da pesquisa é que 60,7% dos pesquisados foram há menos de um ano a consultas com o Cirurgiões-Dentistas, 19,6% foram entre um e dois anos, 7,3% entre dois e três anos, 9,5% há mais de três anos e 1,5% não se lembram e nunca foram.

A pesquisa, que será disponibilizada pelo Grupo Tribuna, mostra que 15,5% dos entrevistados escovam os dentes após todas as refeições, 48,3% três ou mais vezes por dia, 32,4% duas vezes ao dia, 3,6 % uma vez ao dia e 0,2% não escova os dentes todos os dias. 

Além disso, há dados sobre qual motivo as pessoas vão às consultas odontológicas, conhecimentos de procedimentos bucais e doenças que acometem a cavidade bucal.

Os participantes da pesquisa foram mulheres e homens de 16 a 60 anos, com média salarial entre R$ 2 mil e 10 mil por mês e grau de escolaridade variando entre analfabetos a com ensino superior completo. A pesquisa foi realizada de 16 a 21 de junho deste ano, tem 95% de estimativa de confiança e uma margem de erro estatístico de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.