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Toxina Botulínica: muito além da estética, saúde, empatia e humanização

No último dia do 6º Congresso da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais na Odontologia (SBTI), a Cirurgiã-Dentista Dra. Karina Ferrão, especialista em Harmonização Orofacial (HOF) e conselheira efetiva do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), foi uma das últimas a palestrar. Ela falou aos congressistas sobre ao uso da toxina botulínica no âmbito terapêutico.  

Por meio do tema “Toxina Botulínica: muito além da estética, saúde, empatia e humanização”, a especialista falou sobre um assunto pelo qual tem paixão especial. “A toxina botulínica é muito mais que estética. A estética faz parte do dia a dia. Porém, hoje eu trouxe algumas questões pelas quais alguns pacientes procuram o tratamento que não dizem respeito à estética. A toxina botulínica terapêutica tem uma finalidade mais funcional e por isso trata-se de um desafio muito grande”.

Segundo Dra. Karina, o desafio diz respeito ao planejamento, que é diferente daquele feito para fins estéticos. Isso porque envolve saúde, empatia e humanização. 

Antes de se aprofundar nas informações referentes à sua pesquisa, Dra. Karina fez três perguntas aos congressistas: “Vocês estão preparados para transformar vidas? Ser empáticos? Promover qualidade de vida? 

Ela deu continuidade à palestra contando que o que a tornou uma pessoa melhor foi a vivência por meio do SUS com pacientes, cuidadores e suas realidades.

A partir da experiência com pacientes com quadros como acidente vascular encefálico (AVE) e sialorreia, ela começou a pensar em formas de como ajudar essas pessoas. “Já existia um embasamento científico muito grande para utilização da toxina botulínica em tratamentos como de nossos pacientes”. 

Inclusive, o uso da toxina botulínica A como auxiliar no controle da sialorreia (salivação excessiva) em pacientes com sequelas de AVE, na perspectiva do cuidador, foi tema de sua tese.

De acordo com a especialista, o uso da substância reduz a produção de saliva e é minimamente invasiva, especialmente se for comparado ao tratamento cirúrgico. Além disso, praticamente não apresenta efeitos colaterais. 

“Os riscos são zero se comparados aos outros tratamentos e a aplicação pode ser guiada por ultrassom ou localização anatômica na parótida ou na glândula submandibular, de acordo com o grau de salivação”.

Foto: Marcelo Justo

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