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Precariedade do SUS em debate na Câmara Municipal de São Paulo

A situação do Sistema Único de Saúde (SUS) foi tema de
audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo, em 15.06. Proposta pelo
vereador Gilberto Natalini, integrante da Comissão de Saúde da Casa de Leis, a
sessão contou com a participação do Conselho Regional de Odontologia de São
Paulo (CROSP), representado por Marco Manfredini, secretário-geral.

Manfredini compôs mesa com representantes da Associação
Paulista de Medicina (APM), do Conselho Regional de Medicina de São Paulo
(CREMESP) e da Associação Paulista Saúde Pública de São Paulo (APSPSP). Na
ocasião, o secretário-geral do CROSP solicitou ao vereador Gilberto Natalini
duas audiências relacionadas a temas da Odontologia.

A primeira dessas audiências acontecerá em 14 de agosto e vai
tratar da oferta de cursos na modalidade de ensino a distância na área da
saúde. “Vamos realizar essa audiência e posteriormente outra especificamente de
saúde bucal, que também já foi aprovada para o segundo semestre”, comentou
Natalini.

De acordo com o vereador, a presença do CROSP e das demais
entidades de saúde na audiência foi de grande importância para o debate sobre o
funcionamento do SUS. “A audiência bastante positiva, mostrando que a discussão
é suprapartidária e une as categorias profissionais”, observou.

O secretário-geral do CROSP falou dos recursos direcionados a
saúde pública: “Somando tudo que se gasta, segundo dados do professor Francisco
Funcia, especialista no tema, o custo para manter o SUS no Brasil é de R$ 3,20
por pessoa ao ano. Menos do que uma passagem de trem ou ônibus em São Paulo”.

Manfredini também salientou que não é possível discutir o SUS
sem expandir o debate para a questão orçamentária. “É necessária a revisão das
políticas de financiamento e apenas um choque de gestão não será suficiente
para essa reorganização”.

 

Orçamento do governo federal

O secretário do CROSP também abordou os recursos direcionados
pelo Governo Federal à saúde bucal que não puderam ser gastos em 2017. À época,
o crédito suplementar anunciado chegou apenas em dezembro, inviabilizando o
cumprimento pleno dos repasses federais aos municípios.  Dessa forma, Manfredini solicitou que a
Câmara interceda junto ao MS, para liberar estes recursos.

 

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