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20 anos do Brasil Sorridente: veja os avanços do programa

Criado em 2004, o Brasil Sorridente é um programa do governo federal que fez com que o Brasil deixasse de ser um país com média prevalência de cárie dentária para ser de baixa prevalência, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que antes da implantação do programa, o principal suporte disponível na rede pública do Brasil era a extração dentária, o que se difere da atual realidade do Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece ações de promoção e reabilitação da saúde bucal. 

Pesquisa Nacional das Condições de Saúde Bucal da População é um trabalho realizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde – por meio das equipes de coordenadores estaduais e municipais de saúde bucal, pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e pelo Conselho Federal Odontologia (CFO). 

De acordo com os dados apresentados pelo MS em Brasília nos dias 13 e 14 de junho, em evento de celebração de 20 anos do programa, o índice ceo-d (percentual de crianças de 5 anos com número de dentes decíduos cariados ou com extração indicada) no Brasil teve diminuição de 2,43 (2010) para 2,14 (2023). Já o número de crianças de 5 anos livres de cárie também evoluiu, sendo 33,40% em 2010, contra 29,69%, em 2023.

O índice CPO- D (número médio de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados) em dentes permanentes de crianças de 12 anos diminuiu de 2,07 (2010), para 1,68 (2023). Em adolescentes de 15 a 19 anos também houve diminuição, sendo 4,25 (2010) para 3,41 (2023).

A média do CPO-D em adultos de 35 a 44 anos apresentou grande queda nas porcentagens referentes aos anos de 2010 e 2023, sendo, consecutivamente, de 16,45 para 10,70. O índice CPO- D da população idosa, de 65 a 74 anos, teve uma queda de 27,53 (2010) para 23,55 (2023).

Em síntese, esses dados reforçam que os investimentos em saúde bucal no Brasil têm surtido efeito. Sendo assim, vale destacar que pouco mais da metade das crianças de cinco anos estão livres de cárie, assim como o CPO-D de crianças com 12 anos e adolescentes de 15 a 19 anos, que diminuiu no país em comparação com os resultados de 2010. 

Outros dados importantes a serem destacados são os CPO-D dos adultos e das pessoas idosas, que diminuíram em relação a 2010, e, principalmente, sobre a redução do número de dentes perdidos. 

Mesmo que a proporção de adultos que não utilizam prótese dentária, superior e inferior, tenha aumentado, aproximadamente metade desta população precisa de algum tipo de prótese, sendo mais frequente a parcial de dois maxilares.

A mesma situação acontece com a população idosa, de 65 a 74 anos. Mesmo havendo aumento de pessoas sem a necessidade de prótese dentária, cerca de 70% ainda necessitam de prótese, sendo mais frequente também a parcial de dois maxilares.

Vale dizer que esses resultados são possíveis devido aos investimentos das três esferas do governo. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), foram viabilizadas mais de 6 mil novas equipes de saúde bucal, 100 novos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), expansão do custeio para especialidades em mil CEO, aquisição de 300 novas Unidades Odontológicas Móveis, incentivos para adesão dos estados e municípios com reajustes repassados com reajuste da ordem de 188% para o CEO e de 74% para equipes de saúde bucal e investimento superior a R$ 200 milhões para a aquisição de equipamentos. Além da atribuição do orçamento da cobertura da Política de Saúde Bucal.

Para o conselheiro do CROSP, Dr. Marco Antonio Manfredini, estes dados reforçam a importância do SUS para a sociedade brasileira. Aliado a essas ações, os cirurgiões-dentistas do setor privado também foram essenciais para esse avanço. “A mudança da prática observada nos consultórios particulares, no sentido da adoção de medidas de prevenção em saúde bucal pelos profissionais do setor privado, foi fundamental”, finalizou.

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