Nesta segunda-feira (29) é celebrado o Dia da Harmonização Orofacial (HOF), data que comemoram os 5 anos que a especialidade odontológica foi reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) e que tem avançado cada vez mais ao longo dos anos. O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) parabeniza todos os especialistas do estado e destaca a atuação desta área odontológica que tem objetivo de garantir uma melhora estética e funcional aos pacientes.

A história da Harmonização Orofacial vem desde a década de 80, inicialmente com a utilização da toxina botulínica. Seu uso com finalidade estética, de fato, começa com a criação da Resolução CFO – 176 de 2016, que permite a utilização da toxina botulínica e preenchedores faciais para fins terapêuticos funcionais e estéticos. E em 2019, com a Resolução 198, a HOF se torna especialidade odontológica.

Para a conselheira efetiva do CROSP e especialista em Harmonização Orofacial, Dra. Karina Monney Peixoto Ferrão de Azevedo, cada avanço e passo dado pela área é uma conquista. “Nós travamos diversas batalhas para que a especialidade chegasse onde chegou e mesmo com todas as resoluções e normativas que nos respaldam, precisamos estar atentos às regras que regem a especialidade e ao Código de Ética Odontológica”.

Sendo assim, a Dra. Karina reforça que a área de atuação do cirurgião-dentista na HOF deve ser respeitada. Os procedimentos permitidos estão descritos na Resolução CFO 198/19, sendo eles: toxina botulínica, preenchedores faciais, agregados leucoplaquetários autólogos, intradermoterapia, biomateriais indutores percutâneos de colágenos, fotobiomodulação e ou laserterapia, lipoplastia facial física, química ou mecânica, bichectomia e lipfitting. 

Além da estética, há procedimentos da HOF, como a toxina botulínica, por exemplo, que é amplamente utilizada para indicações terapêuticas/funcionais, como em pacientes com quadros de sialorreia (salivação excessiva), decorrente de acidente vascular encefálico (AVE), Doença de Parkinson, ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e outras patologias.

Também em casos de Distonias Orofacias, Paralisia Facial, DTM (Disfunção Têmporomandibular) entre outras condições, sendo um excelente auxiliar terapêutico, devolvendo qualidade de vida através de alívio dos sintomas e como consequência uma melhora estética, impactando diretamente na autoestima. “Não se dissocia estética de função”, reforça a especialista. 

O CROSP saúda os 726 especialistas em Harmonização Orofacial de São Paulo e os 2.729 especialistas de todo o Brasil.