Câmaras Técnicas e comissões
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Câmaras Técnicas e Comissões
As Câmaras Técnicas têm função consultiva, de caráter técnico-científico e de assessoramento direto ao Presidente e à Diretoria Executiva do CROSP sobre assuntos científicos relacionados às suas respectivas especialidades odontológicas. Também elaboram e auxiliam na criação e aprovação de folders e outros materiais de divulgação sobre as ações realizadas nas diversas especialidades/habilitações da Odontologia, além de organizar e promover conferências e fóruns sobre o tema de cada área, entre outros assuntos.
Prótese Dentária - Apresentação

A especialidade é uma área específica do conhecimento, exercida por
profissional qualificado a executar procedimentos de maior complexidade, na
busca de eficácia e da eficiência de suas ações.
No exercício de qualquer especialidade odontológica o cirurgião-dentista
poderá prescrever medicamentos e solicitar exames complementares que se fizerem
necessários ao desempenho em suas áreas de competência.
O exercício da especialidade não implica na obrigatoriedade de atuação
do profissional em todas as áreas de competência, podendo ele atuar, de forma
preponderante, em apenas uma delas.
A COMPETÊNCIA DO ESPECIALISTA
EM PRÓTESE DENTÁRIA
Prótese Dentária é
a especialidade que tem como objetivo a reconstrução dos dentes parcialmente
destruídos ou a reposição de dentes ausentes visando à manutenção das funções
do sistema estomatognático, proporcionando ao paciente a função, a saúde, o
conforto e a estética.
As áreas de
competência do especialista em Prótese Dentária incluem:
·
diagnóstico, prognóstico, tratamento e controle dos distúrbios
crânio-mandibulares e de oclusão, através da prótese fixa, da prótese removível
parcial ou total e da prótese sobre implantes;
·
atividades de laboratório necessárias à execução dos trabalhos
protéticos;
·
procedimentos e técnicas de confecção de próteses fixas, removíveis
parciais e totais como substituição das perdas de substâncias dentárias e
paradentárias;
·
procedimentos necessários ao planejamento, confecção e instalação de
próteses sobre implantes; e,
·
manutenção e controle da reabilitação.
AVANÇO TECNOLÓGICO
Para a obtenção de modelos de
trabalho, pelo método convencional, necessitamos sempre de um molde resultante
da manipulação de algum tipo de material de moldagem – alginato, poliéter,
silicone de condensação, silicone de adição, etc – que por sua vez, deverão ser
vazados, normalmente por um tipo específico de gesso.
Nesse modelo, será executado o
trabalho de cunho e de forma artesanal para a confecção de uma prótese
dentária.
Cabe lembrar que o processo de
construção de uma prótese de precisão é susceptível a distorções inerentes a
esses materiais e procedimentos utilizados.
Para minimizar o problema é
necessário muito esforço e conhecimento técnico-científico do
cirurgião-dentista e do técnico de prótese dentária de forma a garantir uma
prótese com requisitos de precisão clinicamente aceitáveis.
Um dos maiores avanços do sistema
digital CAD/CAM para uso odontológico foi a criação do scanner intraoral, que
permite obter modelos virtuais de grande precisão sem necessitar de materiais
de moldagem e de gesso.
Com isso, o tempo de trabalho é
significativamente reduzido e são eliminadas etapas sujeitas a alterações
dimensionais.
O modelo virtual obtido é de
precisão, mas este pode ser manipulado pelo software em se aumentando ou
diminuindo as suas dimensões de acordo com as necessidades do tipo de trabalho
protético.
Se é uma fresagem de um bloco de
porcelana feldspática já sinterizada, por exemplo, o modelo virtual é
exatamente idêntico ao do paciente; mas se a peça protética for em zircônia, a
fresagem é realizada em bloco de zircônia pressinterizada utilizando-se um
modelo virtual ligeiramente maior para compensar o índice de contração de
sinterização inerente a cada bloco de zircônia utilizado.
CUSTO TENDE A DIMINUIR
É oportuno salientar que mesmo
com tal avanço tecnológico o fator humano é fundamental para o sucesso da nova
ferramenta.
Apenas o alto investimento
monetário necessário para aderir a este sistema não é suficiente para garantir
a excelência dos trabalhos protéticos.
O cirurgião-dentista deverá se
conscientizar de que é necessário se aperfeiçoar, tanto nos seus conhecimentos
científicos como na adequação e treinamento de suas habilidades técnicas de
preparo, de “escaneamento” e de manuseio do software.
O sistema digital CAD/CAM não é
capaz de raciocinar por si só, à semelhança de um ser humano, que poderia
contornar e corrigir alguma falha que pudesse estar ocorrendo.
Portanto, a sua correta execução
depende do cirurgião-dentista e do técnico em prótese dentária. O uso consciente do sistema de
moldagem digital CAD/CAM é o futuro da Odontologia.
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