Câmaras Técnicas e comissões
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Câmaras Técnicas
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Câmaras Técnicas e Comissões
As Câmaras Técnicas têm função consultiva, de caráter técnico-científico e de assessoramento direto ao Presidente e à Diretoria Executiva do CROSP sobre assuntos científicos relacionados às suas respectivas especialidades odontológicas. Também elaboram e auxiliam na criação e aprovação de folders e outros materiais de divulgação sobre as ações realizadas nas diversas especialidades/habilitações da Odontologia, além de organizar e promover conferências e fóruns sobre o tema de cada área, entre outros assuntos.
Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais - Apresentação
A especialidade é uma área específica do conhecimento, exercida por
profissional qualificado a executar procedimentos de maior complexidade, na
busca de eficácia e da eficiência de suas ações.
No exercício de qualquer especialidade odontológica o cirurgião-dentista
poderá prescrever medicamentos e solicitar exames complementares que se fizerem
necessários ao desempenho em suas áreas de competência.
O exercício da especialidade não implica na obrigatoriedade de atuação
do profissional em todas as áreas de competência, podendo ele atuar, de forma
preponderante, em apenas uma delas.
A COMPETÊNCIA DO ESPECIALISTA
EM ODONTOLOGIA PARA PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Odontologia para
Pacientes com Necessidades Especiais, é a especialidade que tem por objetivo a
prevenção, o diagnóstico, o tratamento e o controle dos problemas de saúde
bucal de pacientes que tenham alguma alteração no seu sistema biopsicossocial.
Leva em conta
todos os aspectos envolvidos no processo de adoecimento do homem,
importantíssimos na adequação do tratamento odontológico frente às necessidades
dos mesmos, levando em conta a classificação de funcionalidade.
Além disso, ter
uma percepção e atuação dentro de um espaço de referência que tenha uma
estrutura inter, multi e transdisciplinar, com envolvimento de outros
profissionais de saúde e áreas correlatas, para oferecer um tratamento integral
ao paciente.
As áreas de
competência para atuação do especialista em Odontologia para Pacientes com
Necessidades Especiais, incluem:
·
prestar atenção
odontológica aos pacientes com distúrbios psíquicos, comportamentais e
emocionais;
·
prestar
atenção odontológica aos pacientes que apresentam condições físicas ou
sistêmicas, incapacitantes temporárias ou definitivas no nível ambulatorial,
hospitalar ou domiciliar;
·
aprofundar
estudos e prestar atenção aos pacientes que apresentam problemas especiais de
saúde com repercussão na boca e estruturas anexas, bem como das doenças bucais
que possam ter repercussões sistêmicas; e,
·
interrelacionamento
e participação da equipe multidisciplinar em instituições de saúde, de ensino e
de pesquisas.
Somos 535 cirurgiões-dentistas
especialistas em pacientes com necessidades especiais no Brasil para atender a
um universo de milhões de pessoas com necessidades especiais, entre elas o
autista.
No consultório odontológico
estamos cercados de estímulos (sons, cheiros, texturas, imagens etc) e o
paciente com autismo tende a não filtrar bem esses estímulos. Assim, o
profissional deve estar atento a essa situação, que é primordial para o
primeiro contato paciente-dentista. Quanto mais for possível simplificar o
ambiente sensorial de uma criança, mais fácil será para ela focar em interações
sociais e no aprendizado de novas habilidades.
MUDANÇA DE POSTURA
A apresentação do ambiente pode
ser feita inicialmente por meio de figuras fixadas em uma pasta (chamada pasta
de condicionamento lúdico). Depois, cada figura será mostrada no quadro de
comunicação na forma do modelo PECS (Picture Exchange Communication System),
adaptado à Odontologia.
Durante o condicionamento para o
tratamento odontológico, dê preferência aos fantoches, marionetes e outros
brinquedos que facilitem a interação com sua criança.
Os fantoches são ótimos
parceiros, porque você será primordial para animá-los. Nesse momento, o ideal é
iniciar a brincadeira usando o fantoche e a escova de dentes, já introduzindo o
assunto principal da comunicação.
Se os pais brincarem de dentista
e de escovar os dentes, ele irá incluir facilmente esse momento na sua rotina.
Você pode incluir a brincadeira de escovar os dentes sentado de frente a um
espelho. Dê preferência sempre por abordagens lúdicas.
Depois, se necessário, podemos
optar pela contenção física ou anestesia geral – mas deixar para aplicar
anestesia geral apenas naquele que realmente necessite desse modelo de
intervenção.
Muitos são capazes de aprender
sobre a importância do tratamento odontológico e de incluir em sua rotina a ida
ao consultório para realizar a prevenção de cárie e doença periodontal.
PAIS COMO ALIADOS
Considerar os pais como aliados
mais importantes e duradouros da criança fornece um foco consistente para
treinamento, educação e inspiração. Juntar-se a uma criança em seus
comportamentos repetitivos e ritualísticos fornece a chave para decifrar o
mistério desses comportamentos e facilita o contato olho no olho, o
desenvolvimento social e a inclusão dos outros na brincadeira da criança.
Nesse momento é preciso contar
com a formação do profissional especializado em TEA (Transtorno do Espectro do
Autismo), pois serão usados acessórios de cabeça para realizar o primeiro
contato visual paciente-profissional.
A utilização da motivação da
própria criança impulsiona o aprendizado e constrói a fundação para a educação
e a aquisição de habilidades. Assim, a visita ao dentista é considerada uma
nova habilidade.
O uso de energia, empolgação e
entusiasmo envolve e motiva a criança, inspirando um desejo contínuo por
interação e aprendizagem. Dessa maneira inicia uma abordagem satisfatória para
o tratamento odontológico.
Tendo em vista a complexidade
desse tipo de atendimento, é indicado aos pais que procurem profissionais
especializados precocemente.
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