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Novembro Azul: Campanha de combate ao câncer de próstata incentiva cuidado com a saúde masculina

Negligência dos homens com a saúde pode resultar em diversas doenças, inclusive problemas bucais, que vão além dos dentes e gengivas

O mês de novembro é marcado pela Campanha Novembro Azul, que tem como objetivo fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para a prevenção, diagnóstico precoce, rastreamento do câncer e não só o de próstata, mas também de outros tipos. Sendo assim, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) reforça a importância da conscientização da população masculina sobre os cuidados necessários ao próprio corpo no dia a dia.

Os homens já são conhecidos por darem menos atenção e importância às consultas odontológicas e médicas periódicas, além de outros cuidados preventivos, e este grupo ainda é o mais propenso a ter hábitos prejudiciais à saúde.

O movimento Novembro Azul teve origem em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina.

A campanha do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e do Ministério da Saúde de 2023 chama atenção para o cuidado com a saúde do homem e a prevenção do câncer, especialmente o de próstata, que é a segunda doença que mais mata homens no mundo. Já o Câncer de Boca é o quinto mais frequente em homens.

Câncer Bucal

Números divulgados pelo INCA confirmam que o grupo masculino é mais acometido pelo câncer de boca. Estima-se 11.180 casos novos da doença em homens e 4.010 em mulheres para cada ano do triênio 2020-2022. Alguns costumes, aderidos em maioria pelos homens, podem favorecer o risco de lesões cancerígenas na boca e doenças periodontais.

Segundo um levantamento da Vigilância para Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizado pelo Ministério da Saúde em 2021, a prevalência de fumantes em todas as capitais brasileiras é de 11,8% entre a população masculina, enquanto que entre a feminina é de 6,7%. Apesar de o tabagismo ter diminuído entre os homens, eles ainda fumam mais.

O álcool também pode contribuir no desenvolvimento da enfermidade. No primeiro Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira, realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas em 2007, mulheres apresentam maior prevalência de abstinência (59%) e os homens bebem mais frequentemente – 39% deles bebem pelo menos uma vez por semana, dos quais 11% bebem diariamente. O Vigitel ainda indicou que 26% dos homens adultos consomem álcool de forma abusiva, enquanto que entre as mulheres esse número é de 9%.

Mulheres x homens

Dados divulgados pela Academia Americana de Periodontia revelam que além de serem a maioria na procura por profissionais de Odontologia, as mulheres também superam o número de homens no que se refere a cuidados bucais.

As mulheres são 26% mais propensas do que homens a usar fio dental diariamente e 44% delas estão conscientes de que os periodontistas podem ajudar a contribuir para uma boa saúde, em comparação com 33% dos homens. Já pelo ponto de vista estético, 74% das mulheres ficariam envergonhadas por um dente faltando, já entre os homens 57% tem essa preocupação.

De acordo com o Presidente da Câmara Técnica de Saúde Coletiva do CROSP, Dr. Marco Antônio Manfredini, essa diferença do público masculino para o feminino não está exclusivamente na Odontologia. O Dr. Marco aproveita para enfatizar a ideia de que a busca pelos serviços de saúde deve ser reforçada.

“Quando estou realizando uma consulta com um homem, considero importante relembrar que ele procure, quando tiver necessidade ou em determinada frequência, os serviços de saúde. Também é interessante que esses pacientes tenham o incentivo de pessoas próximas”, orienta Dr. Manfredini.

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