Durante os quatro dias do 35º Congresso Internacional de
Odontologia de São Paulo (CIOSP), os congressistas puderam conferir uma extensa
programação de palestras no espaço denominado: “Arena CIOSP”. Entre elas
fizeram parte do cronograma “Empreendedorismo em Odontologia” e “Minimizando
riscos no exercício da Odontologia”.

A primeira foi ministrada no terceiro dia de evento pela cirurgiã-dentista,
coaching e professora de MBA em Gestão de Negócios, Tatiana Corazza. Em sua
apresentação ela falou da importância em exercitar um novo olhar para gestão da
carreira.

“A gente não precisa ser engessado para ser um bom
profissional. Todos nós queremos emoção, trabalhar sem estresse rentabilidade e
lucratividade”, salientou.

Além de contar um pouco de sua experiência e interagir com a
plateia, a palestrante destacou que ao adotar um novo comportamento o
profissional tem muito mais chance de melhorar o seu rendimento.

“A maneira como o profissional vai gerir o seu poder de
negociação e o entendimento do seu perfil comportamental vai melhorar a
produtividade”, aponta.

Por fim, ela apontou que a preocupação com o desenvolvimento
de habilidades e competências é uma tendência em todo mundo e os profissionais
da saúde já estão compreendendo a importância de mudança.

“Hoje o cirurgião-dentista está mais consciente da
necessidade de desenvolver habilidades e competências. Não que não as tivesse
antes, mas isso não era instigado”.

Orientação

No último dia de CIOSP, um dos destaques da programação da
Arena foi a palestra “Minimizando riscos no exercício da Odontologia”.
Ministrada pela advogada da Ética do CROSP, Roberta Rizzo, a atividade levou
dezenas de congressistas ao espaço.

Na ocasião, a advogada falou sobre a importância dos
prontuários, da responsabilidade ética, civil e criminal que pode recair sobre
os cirurgiões-dentistas e clínicas odontológicas e de como é fundamental sempre
informar os pacientes em todos os passos, para garantir esclarecimentos de
dúvidas e a escolha consciente sobre se submeter ou não a um tratamento
odontológico, diante das alternativas eventual e existentes e dos riscos
inerentes da atividade odontológica.

Ainda com essas medidas é possível conscientizar o paciente
de suas responsabilidades para a finalização do tratamento, expondo limitações
técnicas e biológicas que podem existir e as responsabilidades próprias do
cirurgião-dentista.

“Os pacientes de hoje em dia buscam mais informações técnicas
sobre os problemas bucais e, às vezes, chegam com o diagnóstico e o tratamento
definidos, sem compreender que a saúde e um tratamento odontológico são muito
complexos, não sendo possível garantir resultados específicos ou atingir
plenamente suas expectativas. Além disso ele também sabe que nessa relação
aplica-se o Código de Defesa do Consumidor, havendo direitos e deveres mútuos
com grande responsabilidade profissional. Individualizar o atendimento e
elaborar o prontuário é medida essencial para minimizar riscos”, comentou
Roberta.