A
sociedade trata o mau hálito com preconceito, o que inibe as pessoas com o problema
de falarem sobre o assunto e na maioria das vezes, o mau cheiro não é
identificado pelo paciente, pois o processo de fadiga olfatória permite com que
o indivíduo se acostume com o odor. Por isso a importância da(o)
cirurgiã(o)-dentista em conversar abertamente com o paciente para
esclarecimentos e indicação de tratamento.
Como
a higiene bucal é uma das principais causas do mau hálito vale reforçar as
orientações de escovação, reforçando também o uso do fio dental e limpadores ou
raspadores para higienização da língua. Além disso, a(o) cirurgiã(o)-dentista
também deve investigar outras disfunções bucais que contribuem com o problema.
A
saburra lingual, uma das causas do mau hálito, pode ser evitada com a
utilização do limpador ou raspador de língua durante a higiene bucal. Para os
casos de hipossalivação, a(o) cirurgiã(o)-dentista deve realizar exames que
avaliem a quantidade e qualidade da saliva para prestar as devidas orientações
aos pacientes.
Vale
ressaltar os cuidados com a alimentação e a manutenção de um estilo de vida
saudável, evitando o consumo excessivo do álcool e o fumo. Esses hábitos também
estão entre as maiores causas de câncer da cavidade oral. Previna os seus
pacientes.