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Debate sobre a Odontopediatria no SUS recebe apoio das três esferas de governo

Membros da
Câmara Técnica de Odontopediatria do Conselho Regional de Odontologia de São
Paulo (CROSP), representantes de entidades, de universidades e autoridades das
esferas municipal, estadual e
federal estiveram
reunidos em 20 de junho para discutir as “Ações de Odontopediatria no SUS”.

Focado
na importância da inserção da assistência odontológica integral à população
infantil, o evento realizado na Casa da Odontologia Paulista no Pacaembu,
trouxe diversas reflexões em relação ao tema. Tanto que as propostas
continuarão a ser debatidas em reuniões do Conselho Estadual de Saúde de São
Paulo e do Comitê de Saúde Bucal do Município de São Paulo.

“A
partir de agora o movimento ganha novos contornos, será muito mais amplo”,
apontou o secretário do CROSP, Marco Manfredini que coordenou o debate ao lado
da presidente da CT, Sonia Pinedo. Ele ainda acrescentou que é de suma
importância dar prosseguimento à pauta, realizando outros encontros e
acompanhando os desdobramentos políticos para a efetivação de políticas
públicas para esta faixa etária.

Tanto o
coordenador nacional da Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Ademir Fratric
Bacic, como a coordenadora estadual de Saúde Bucal, Maria Fernanda
Tricolli e o diretor do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado
de São Paulo (COSEMS/SP), Luís Fernando Tofani, reconheceram a relevância do
tema.

No entanto,
todos apresentaram outros caminhos à inserção da odontopediatria nos
atendimentos pelo SUS. Tofani, disse que o assunto ainda não foi debatido
dentro do COSEMS, mas apontou sugestões enquanto profissional da área. “Acho
que seria importante construir protocolos de acesso, ter apoio matricial para a
atenção básica dentro dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)”.

A
coordenadora estadual também acredita que os odontopediatras possam atuar de
outras formas na assistência básica e ainda salientou que a demanda por esses
profissionais aparece mais na esfera municipal. “É uma questão de direito e
talvez falte um pouco de percepção da população sobre isso. Mas acho importante
essa manifestação porque demanda, existe”, acrescentou Fernanda.

Para o
coordenador nacional, é necessário reflexão sobre a obrigatoriedade da
Odontopediatria nos CEOs. “Quando falamos de incorporar um novo serviço podemos
ter resistência quanto ao financiamento, seja por parte dos municípios ou do
Ministério. Então é importante que a solicitação venha respaldada e que também
tenha o clamor da população”. Ainda de acordo com Bacic, hoje apenas 5% dos
CEOs atingem as metas mínimas de funcionamento.

Antes do
posicionamento dos convidados, a cirurgiã-dentista Ivy Bassoukou Ribeiro,
apresentou o trabalho dos odontopediatras no CEO de Osasco. De acordo com ela
que atua há nove anos no Centro, a demanda pelo serviço é grande. “Além da
parte curativa, também tem efeito preventivo”, disse.

Em sua
apresentação ela mostrou que o CEO de Osasco tem quase duas mil primeiras
consultas ao ano e salientou o desenvolvimento do trabalho multidisciplinar. “Se
funciona em um município, funcionará em outro. É um retorno muito gratificante
e por isso acredito na importância de incluir a odontopediatria no CEO”.

Público

Dezenas de
profissionais da odontopediatria participaram do evento e, ao final, indagaram
os convidados, relataram suas experiências e fizeram sugestões. Odontopediatra
e coordenadora do programa São Paulo Carinhosa, a primeira-dama de São Paulo,
Ana Estela Haddad, foi uma delas. Apontou alguns caminhos, com base em sua
trajetória junto ao Poder Público e elogiou a iniciativa.“É sempre muito
positivo reunir todos os agentes do processo, pois isso contribui para o
diálogo a respeito do tema”.

 

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