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CROSP sedia I Fórum das Câmaras Técnicas e Comissões da Odontologia do Trabalho

Representantes de Conselhos Regionais de
Odontologia do Distrito Federal, Santa Catarina, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro,
Paraná e Mato Grosso estiveram reunidos durante o I Fórum das Câmaras Técnicas
e Comissões da Odontologia do Trabalho para discutir questões pertinentes à
especialidade. Realizado nos dias 24 e 25.11, na Casa da Odontologia Paulista,
o evento organizado pela CT do CROSP foi considerado sucesso pelos participantes.
A segunda edição já está programada para o ano que vem.

Estiveram presentes o presidente da Comissão de
Ética do Conselho e também presidente da Associação Paulista dos
Cirurgiões-Dentistas (APCD-Central), Wilson Chediek, a conselheira do CROSP, Cintia
Rachas Ribeiro, e a presidente da Câmara Técnica de Odontologia do Trabalho do
Conselho, Eliete Dominguez Lopez Camanho.

Participaram ainda o presidente da Comissão
Parlamentar do CFO, Marcio André Redmann, os presidentes do CRODF e CROCE,
Samir Najjar e Eliardo Silveira Santos, o secretário do CROSC, Christian Casas
e o presidente da Comissão de Odontologia do Trabalho do CROPR, Wellington
Menyrval Zaitter.

O presidente da Comissão de Odontologia do Trabalho
do CRORJ e membro da Comissão Parlamentar do CFO, Alberto Fernandes Moreira, o
presidente da Comissão de Odontologia do Trabalho do CROBA, Ulisses
Anselmo da Silva, a presidente da Comissão de Odontologia do Trabalho do CROMT,
Samara Valêncio e membros da CT de Odontologia do Trabalho do CROSP, 
Fernando Garcia, Edgard Crosato, Ricardo Akira completaram a lista.

Um dos primeiros pontos levantados no Fórum foi a
relevância da aprovação do PL 422/2007, que objetiva a inserção da Odontologia
do Trabalho na segurança e saúde do trabalhador.  O documento tramita na Câmara dos Deputados e,
de acordo com os participantes do encontro, é necessária a união de esforços para
a provação.

Segundo o presidente de Ética do CROSP, o
universo empresarial precisa ter mais subsídios e informações sobre a
relevância da especialidade. O presidente do CRO-DF corroborou. “Se
colocarmos na ponta do lápis o custo de funcionários faltando ou perdendo a
produtividade por conta de doenças bucais ocupacionais e acidentes de trabalho,
o prejuízo para as empresas pode ser muito maior”, avalia.

O presidente da Comissão Parlamentar do CFO
salientou que uma das formas de potencializar as ações para aprovação do PL é
incentivando a criação de novas câmaras técnicas e comissões de Odontologia do
Trabalho. “Também elaboramos um documento em relação ao Projeto de Lei, que
será encaminhado posteriormente para as frentes parlamentares”.

Segundo o presidente da Comissão de Odontologia do
Trabalho do CRORJ, com a criação das CTs os esforços serão redobrados. “É
preciso levar a cada CRO a importância de criar uma CT de Odontologia do
Trabalho para que haja acompanhamento dos pleitos da especialidade junto ao
Congresso Nacional, somando forças à Comissão Parlamentar do CFO”.

Impactos

Para os participantes do Fórum é importante
ressaltar a possibilidade de demandas judiciais por parte dos trabalhadores que
adoeceram devido a exposição ao ambiente laboral, assim como enfatizar que o
profissional da área não se restringe a emitir laudos periciais ocupacionais,
mas também tem suma importância na prevenção de doenças bucais ocupacionais e
acidentes de trabalho.

 “Os próprios
profissionais da saúde devem ter conhecimento ampliado sobre a especialidade. O
ideal era que a Odontologia do Trabalho fosse uma disciplina em todos os cursos
de graduação. Além disso, é necessário divulgar a importância da especialidade
para toda a sociedade”, explica a presidente da CT do CROSP.

Na ocasião, ela também apresentou estimativa de
gastos, da iniciativa pública e privada, com funcionários acometidos pelo
câncer de
cavidade bucal ocupacional.Nestes
casos o diagnóstico precoce reduz não só os custos com cirurgias e tratamento,
mas aumenta a chance de cura do trabalhador
”.

O presidente do CROCE ainda alertou que depois da
doença muitos nem conseguem voltar ao trabalho. “Há sequêlas e em alguns casos
o tratamento é para vida toda, gerando um custo enorme. Na estatística, alguns
ainda aparecem curados, mas na verdade só garantiram sobrevida”.

Além de evitar doenças ocupacionais, outros
impactos apontados a partir da contratação do especialista em Odontologia do
Trabalho são: redução de faltas, sinistralidade, acidentes de trabalho,
estimulo ao autocuidado, valorização do funcionário, melhora da imagem
empresarial, responsabilidade social e diminuição de processos trabalhistas.

Foi
também abordado que frente a nova legislação trabalhista a possibilidade de que
aqueles que estiverem sobre regime de contratados entreguem dentre outros
documentos o atestado de saúde bucal ocupacional, realizado por profissionais
habilitados.

Palestra

Além das discussões, os participantes do Fórum
assistiram a uma palestra sobre legislação trabalhista com o professor e
advogado Gleibe Pretti. Ele explicou as mudanças na CLT e os impactos das
alterações para os profissionais da Odontologia, no serviço público e privado.

Também falou sobre câmaras arbitrais e a
possibilidade dos cirurgiões-dentistas atuarem como peritos nestes tribunais.
“Em meio a mudanças é possível enxergar novas oportunidades e os profissionais
da Odontologia podem, por exemplo, incluir nas convenções coletivas a realização
de exame odontológico ocupacional”.

Resultados

Um documento com todos os apontamentos foi
elaborado pelos participantes do Fórum, que também criaram um Grupo de Trabalho
via email para que todos caminhem na mesma direção.

“Finalizamos o Fórum com a certeza de que há um
direcionamento, vivência, mas é importante a interação entre outros pares em
todo o país, onde a Odontologia do Trabalho prima pela prevenção e
monitoramento dos que atuam nos diferentes ambientes laborais”, aponta a
presidente da CT de Odontologia do Trabalho do CROSP.

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