“Novas
Formas de Remuneração – Causas e Consequências: Uma Avaliação Crítica”.
Este foi o tema do simpósio realizado em 31 de maio pela Associação Médica
Brasileira (AMB) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), na Capital.

O
evento, que trouxe palestras e mesas de debates em sua programação, também
contou com a participação de entidades de classe como o Conselho Regional de
Odontologia de São Paulo (CROSP), representado pela conselheira Cintia Rachas
Ribeiro.

Na
pauta do evento os profissionais discutiram a necessidade de apontar caminhos
para uma remuneração profissional mais justa. Chamou-se a atenção para a
qualidade e a ética do ensino nas universidades e a importância de trabalhar
com indicadores que possam explicar e melhorar o panorama.

Michelle
Melo, diretora adjunta de
desenvolvimento setorial da ANS destacou que é preciso desmistificar e integrar
o modelo essencial com as formas de remuneração. “O trabalho de qualidade e
presencial deve ser justo, devendo achar um caminho de credibilidade entre
pacientes, operadoras, seguradoras e prestadores”, comentou.
Para ela o Simpósio configurou-se como um resgate da parceria entre os
envolvidos.

De acordo com a
conselheira do CROSP é importante a participação em eventos que tratem da
valorização do profissional da saúde. “O assunto é pertinente, interfere nas
relações, no atendimento e por isso precisa ser debatido, questionado, reavaliado
de tempos em tempos”.

Também
ministraram e coordenaram palestras o diretor de defesa profissional da AMB,
Emílio Cesar Zilli, o gestor da área de Auditoria em Saúde da Federação
Rio da Unimed, Francisco Lima, da sócia-presidente da Santa Celina, Ana
Elisa Siqueira e o coordenador da Câmara Técnica de Cirurgia Geral do
CFM, Jorge Carlos Machado Curi.