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Profissionais de saúde devem atentar para os riscos do sarampo e orientar pacientes

O
último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES),
em 06.08, aponta o aumento no número de casos de sarampo no Estado. Até o dia
16 de agosto, a Capital e outras cidades da região metropolitana realizam
campanha de imunização com intuito de conter os índices.

Diante
desse cenário, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) reforça
a importância de os profissionais da saúde bucal tomarem a vacina, bem como
orientar os seus pacientes para que se informem sobre a necessidade da
imunização – sempre considerando a idade e o histórico de cada paciente.

Profissionais de saúde, atenção redobrada

De
acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, os profissionais da
área que não tomaram uma das doses, independentemente da idade, devem ser
imunizados. Isso se justifica pelo fato de ser o grupo mais propenso ao contato
com pacientes infectados.

Esses
profissionais podem recorrer as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para garantir a
imunização (confira abaixo a lista das que oferecem a vacina).  Como estão
entre os grupos de maior risco de contaminação podem apresentar a carteira de
inscrição do CROSP para comprovar a atuação profissional.

Caso
a UBS recuse a aplicação, o profissional pode contatar a autarquia para que o
estabelecimento seja notificado por ilegalidade praticada. O contato pode ser feito
por meio do canal Fale Conosco (link).

O(a) cirurgião(ã)-dentista pode ajudar

Diante
da suspeita de sarampo, o(a) cirurgião(ã)-dentista deve encaminhar o paciente
para atendimento médico com o descritivo dos sintomas e sinais identificados no
exame
clínico
oral e se possível, acompanhados de fotografias da
cavidade bucal.

Febre,
tosse, mal-estar, dor de cabeça e sensibilidade à luz são alguns sintomas
iniciais da doença que o(a) cirurgião(ã)-dentista pode identificar na anamnese.

O(A)
cirurgião(ã)-dentista também deve estar atento às manifestações bucais do
sarampo como as manchas de Koplik (presentes em 97% dos pacientes
contaminados). Essas manchas são máculas como grãos de areia, pequenos pontos
brancos (azulados) que se formam, principalmente, na mucosa jugal – localizada
próxima abertura do canal de Stenon (região de molares). São circundadas por um
halo avermelhado e brilhante com fundo eritematoso difuso, e antecedem as
manifestações cutâneas.

As máculas podem
aumentar de número e formar placas, causando inflamação e tumefacção
generalizada com ulcerações em diversos locais (gengiva, palato e garganta).

Vale ressaltar
que as manifestações orais desaparecem de 24 a 48 horas após o início da
erupção. Esses sinais facilitam o diagnóstico do sarampo mesmo antes do início
do exantema.

Campanha

Jovens
e adultos, entre 15 e 29 anos de idade, são o público-alvo de uma campanha que
está sendo realizada pela SES. Essa faixa-etária é mais vulnerável em virtude
da baixa procura pela segunda dose da vacina. A campanha também ampliou a
imunização para as crianças entre 6 meses e 1 ano de idade. 

Além
de prevenir o sarampo, a vacina tríplice viral protege da rubéola e da caxumba.
A aplicação é contraindicada para gestantes e para pessoas com algum problema de
imunidade como pacientes oncológicos.

Pessoas
de qualquer idade, que não tenham se protegido do sarampo, devem procurar pelo
atendimento munidos de carteira de vacinação. Confira o calendário nacional de
vacinação em www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao

Consulte
a lista de Unidades Básicas de Saúde (UBS) que participam da campanha: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/

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