Polícia Civil flagra exercício ilegal da profissão em Campinas em trabalho conjunto com o CROSP

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), no cumprimento de suas atribuições legais como órgão fiscalizador, constatou nesta quarta-feira (7), na cidade de Campinas, em uma ação da Polícia Civil da região, exercício ilegal da Odontologia. Foi flagrada a atuação de um falso cirurgião-dentista realizando atendimentos odontológicos em consultório próprio.

No flagrante do exercício ilegal, o suposto profissional foi autuado e levado ao 11ª Distrito Policial de Campinas. O caso já era investigado e chamava a atenção pelo fato da oferta de procedimentos odontológicos com valores abaixo do comum e descontos impraticáveis.

Nos meses de maio, junho e julho deste ano, o CROSP recebeu denúncias de publicidades odontológicas irregulares no perfil do Instagram do falso profissional.

A partir daí foram feitas diversas averiguações pela equipe da Fiscalização do Conselho, porém não foi possível localizar a inscrição ativa em nome do suposto cirurgião-dentista no banco de dados de inscritos do CROSP, bem como no Conselho Federal de Odontologia (CFO). Desta forma, o Conselho oficiou a Delegacia de Polícia para realizar uma ação conjunta.

Então, no dia 7 de agosto, a Polícia Civil fez uma diligência no local onde estava sendo praticado o exercício ilegal da profissão e, ao constatar o flagrante, notificou a equipe da Fiscalização do CROSP de Campinas imediatamente, a qual compareceu à sede do 11° Distrito Policial para maiores esclarecimentos e complementação das informações a respeito do indiciado.

No consultório a Polícia Civil encontrou, além de grande quantidade de materiais próprios da atividade odontológica, diploma e históricos escolares falsos, o que também configura crime, além do exercício ilegal da profissão. O suposto cirurgião-dentista diz ser estudante de Odontologia, entretanto não foi confirmada a conclusão de sua formação.

Diante do flagrante do falso profissional em atendimento em espaço próprio, não havendo nenhum cirurgião-dentista como responsável técnico, o caso passa ser de incumbência da Polícia Civil da Região, a qual pede para que outros pacientes que também foram atendidos pelo falso profissional, procurem a 11ª DP.

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