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No Dia Internacional contra a Homofobia, CROSP apoia luta contra preconceito

Na data, o CROSP lembra sobre a importância de promover o acolhimento e garantir o atendimento integral aos pacientes LGBTI+

Um dos principais objetivos que norteiam o Dia Internacional contra a Homofobia, comemorado neta quarta (17/5), é promover o debate contra o preconceito sobre as diferentes orientações sexuais e a conscientização da sociedade em prol do respeito e igualdade de direitos à comunidade LGBT+, inclusive no âmbito da prática da Odontologia. E, sem dúvida, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) está junto nessa luta.

O Cirurgião-Dentista, Doutor pela Faculdade de Saúde Pública e Presidente da Câmara Técnica de Saúde Coletiva do CROSP, Dr. Marco Antonio Manfredini, explica que o público LGBTQIA+ deve ser acolhido pela equipe de saúde bucal, que deve garantir o atendimento na sua integralidade, seja em serviços públicos ou privados. 

“A sociedade não pode permitir o preconceito a este público. Os profissionais de saúde bucal devem compreender as vulnerabilidades desta população e adotar cuidados de acordo com estas demandas específicas”.

Dr. Marco lembra que a Portaria 2836, de dezembro de 2011, institui na esfera do Sistema Único de Saúde (SUS) a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT). Ele pontua que, em relação a portaria, os seguintes pontos devem ser observados pelos profissionais de saúde bucal:

·   Ampliar o atendimento a população LGBTI+ aos serviços de saúde;

·  Buscar a redução dos riscos em saúde;

·  Qualificar a rede de serviços enfatizando a informação;

·  Gerar atenção à saúde relacionado à oferta de serviço quanto ao uso prolongado de hormônios femininos e masculinos para travestis e transexuais;

·  Buscar ações que visem a diminuição de preconceito e da discriminação da população LGBT nos serviços de saúde;

·  Garantir que as pessoas possam utilizar seu nome social.

Formação

No contexto do atendimento odontológico, o especialista declara que a maioria das faculdades de Odontologia ainda não preparam o seu estudante adequadamente para tratar as demandas relativas à população LGBTQIA+ no acesso aos serviços de saúde. “Isto pode ser provocado pelo desconhecimento, estigma e discriminação operados de forma estrutural, institucional e individual. Atualmente, as instituições de ensino não reconhecem os objetivos da política pública específica destes cidadãos na qualidade do atendimento em saúde”.

Dr. Marco defende que se deve lutar para que sejam respeitados os preceitos legais e o que preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, a sociedade não pode permitir o preconceito em nenhum espaço e acrescenta que os serviços de saúde devem compreender as vulnerabilidades da população LGBTI+ e traçar novas possibilidades de cuidado de acordo com as demandas desta população.

Data representa um marco na luta por direitos

Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde.

A data, que representou um importante marco na luta pelos direitos do movimento LGBTI+, passou a ser conhecida como Dia Internacional contra a Homofobia e, atualmente, estimula a conscientização da população em geral sobre a luta contra a discriminação dos homossexuais, transexuais e transgêneros.

E a comunidade LGBTI+ vem alcançando muitas conquistas: a união civil, sem a necessidade de que pessoas trans passem por uma cirurgia, a adoção de crianças por casais homoafetivos e a criminalização da LGBTIfobia como crime de racismo são algumas delas.

Contudo, essas conquistas ainda esbarram em uma série de dificuldades e preconceitos. E os reflexos da intolerância se refletem em números.  

Segundo estudo publicado em 2021 pela Transrespect versus Transphobia World Wide, a cada dez assassinatos de pessoas trans no mundo, quatro ocorreram no Brasil.

Além disso, dados de pesquisa realizada em 2020 pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) somam 161 ocorrências de homofobia e transfobia no país, isso sem falar em outras condutas criminosas com motivação LGBTIfóbica e a subnotificação de casos.

 

“Sorrir com Orgulho”

O CROSP se mantém contrário a qualquer tipo de preconceito ou prática homofóbica, tendo inclusive uma campanha permanente intitulada “Sorrir com Orgulho”.

O objetivo da campanha é sensibilizar não apenas os profissionais da área, mas todas as pessoas sobre o tema. Duas das questões fundamentais sobre o “Sorrir com Orgulho” são a empatia e o respeito.

Veja o vídeo da campanha.

https://www.youtube.com/watch?v=H8K8mxdJPUQ

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