A relação
entre democracia e saúde bucal pautou a reunião do Projeto Saúde Coletiva, que
há mais de 20 anos integra a programação do Congresso Internacional de
Odontologia de São Paulo (CIOSP). Realizado em 31.01, o evento
foi coordenado pelos professores da Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo (USP), Paulo Capel Narvai e Paulo Frazão.

O tesoureiro
do CROSP, Marco Manfredini; o professor da USP, Celso Zilbovícius; a 2ª
vice-presidente da APCD, Helenice Biancalana; e o cirurgião-dentista e membro
da Câmara Técnica de Saúde Coletiva, Luiz Felipe Scabar, também comandaram os
trabalhos. Pela manhã os participantes debateram democracia e saúde bucal e
também abordaram a 16ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada em
agosto.

A
necessidade de construir uma agenda de defesa do Sistema Único de Saúde (SUS)
foi apontada, além da regulação das operadoras de planos odontológicos pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o papel dos Estados no
financiamento das políticas públicas. A promoção de ações para comunidades
indígenas no âmbito odontológico também entrou na pauta.

Após as
explanações e debates, o público conferiu a apresentação de projetos das
cidades paulistas que se destacaram no Prêmio CFO de Saúde Bucal: Serra Negra,
São Sebastião e Diadema. 

Mesa de abertura 

Para a mesa
de abertura do Projeto Saúde Coletiva foram convidados os presidentes do CROSP,
Marcos Capez, da APCD, Wilson Chediek, do COSEMS, Carmino Antonio de Souza, o
coordenador executivo organizacional (CEO) do CIOSP, Cláudio Miyake, e o
tesoureiro do CROSP e coordenador do evento, Marco Manfredini.

Os
presidentes do CROSP e da APCD destacaram a importância de incluir o debate
sobre a saúde pública na programação do CIOSP e apontaram que o tema merece
ainda mais visibilidade e engajamento dos profissionais no próximo ano.