Em
lançamento recente sobre os dados do Censo da Educação Superior de 2016, o
ministro da Educação, Mendonça Filho, falou do funcionamento de cursos de
saúde, na modalidade totalmente a distância. Segundo ele, o ensino neste
formato é insuficiente.
“Não dá para
treinar um profissional na área de enfermagem, fisioterapia, via educação à
distância. Isso é uma coisa que não faz nenhum sentido”, disse o ministro
durante o evento em Brasília.
Os dados do
Censo revelaram um aumento de 20% no ingresso de estudantes em cursos a
distância nos último dois anos. Conselhos de Saúde já vinham detectando o
crescimento e por isso têm se mobilizado para evitar a formação nesta
modalidade.
Apesar do
discurso positivo do ministro, representantes do Fórum dos Conselhos Atividades
Fim da Saúde (FCAFS) – que conta com a participação de 14 autarquias, entre
elas o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) – continuam
promovendo ações para sensibilizar o poder público sobre a importância do tema.
Um exemplo
desse trabalho é a audiência pública sobre o Ensino a Distância na Comissão de
Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) que será realizada em 3 de
outubro, no Auditório Paulo Kobayashi, a partir das 10 horas.
O encontro
está sendo articulado pelo deputado Carlos Neder que é propositor de um dos
três Projetos de Lei (Nº710/2016) que proíbem o funcionamento de cursos EaD, na
saúde.
