Mais sete
cidades do estado de São Paulo se manifestaram contra o funcionamento de cursos
de graduação em saúde, na modalidade totalmente a distância. Ubatuba, Santa
Lúcia, Espírito Santo do Pinhal, Campinas, Estância Hidromineral de Águas da
Prata, Taboão da Serra e Carapicuíba se juntaram a outros 35 municípios que
também haviam se posicionado contra a iniciativa.
O Grupo de
Trabalho do Fórum dos Conselhos Atividade Fim da Saúde (FCAFS), do
qual o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) faz parte, tem
acompanhado e incentivado o repúdio ao ensino EaD na área, por entender que a
modalidade pode comprometer a qualidade da formação profissional e,
consequentemente o atendimento para população, em curto, médio ou longo prazo.
Além das
Câmaras Municipais e Prefeituras, outras entidades de classe da área de saúde
também se posicionaram em relação ao problema. O receio é de que o cenário
possa ser agravado com a publicação do Decreto Federal nº 9.057, de 2017, que
flexibiliza a abertura de novos cursos de EaD.
Projetos de
Lei para impedir o ensino a distância na saúde tramitam na esfera estadual e
federal.
