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Diagnóstico reservado, aposentadoria do cirurgião-dentista e comunicação com paciente são destaques da Arena CIOSP

A Arena CIOSP, espaço dedicado a palestras e esclarecimentos
de temas práticos do dia a dia profissional de cirurgiões-dentistas, trouxe ao
centro do palco, no terceiro dia do Congresso Internacional de Odontologia de
São Paulo, temas como conflitos com pacientes, formas de aposentadoria do
cirurgião-dentista e abordagem e acolhimento de pacientes com prognósticos
ruins.

No painel “Como abordar e acolher pacientes e acompanhantes
em situações de diagnóstico reservado na Odontologia” as Câmaras Técnicas de
Estomatologia, Pacientes com Necessidades Especiais e Periodontia do CROSP
abordaram questões terapêuticas e de comunicação.

A CT de Estomatologia apresentou casos clínicos de câncer
bucal e doenças sexualmente transmissíveis. O presidente da CT, Fábio de Abreu
Alves, reforçou que o melhor caminho é não assustar o paciente com um
diagnóstico definitivo. “O importante é alertar o paciente sobre a
possibilidade de tais doenças, mas lembrar que somente após os exames
laboratoriais é que o cirurgião-dentista pode dar o diagnóstico”, reforçou.

Rodrigo de Moraes, membro da CT de Periodontia, ressaltou
que, em muitos casos, o cirurgião-dentista é o primeiro profissional a detectar
uma possível doença sistêmica. “É indispensável que o profissional tenha um
diagnóstico preciso. Por isso, ao detectar algum problema, deve encaminhar o
paciente para a área médica”, alertou Moraes.

A presidente da Câmara Técnica de Pacientes com Necessidades
Especiais, Adriana Zink, enfatizou a abordagem feita com os portadores de
deficiências em diagnósticos negativos. Segundo ela, é preciso saber as
limitações do paciente e, se for o caso, estabelecer um relacionamento com o
seu representante legal.

O profissional também terá que saber lidar com situações
adversas, como ao identificar sinais de maus tratos ou detectar uma possível
doença sexualmente transmitida ao paciente. Nessas situações, Adriana Zink
recomendou que “investigar, ouvir todos que convivem com o paciente para,
assim, conhecer a origem do problema e avaliar se o caso deve ser tratado pelo
Conselho Tutelar e/ou Delegacia da Pessoa com Deficiência”.

 

Aposentadoria

Em sua apresentação, Fernando Versignassi, explicou os tipos
de aposentadoria que o cirurgião-dentista pode optar – especial, por idade e
por contribuição. O palestrante orientou sobre como fazer a inscrição na
previdência social, e abordou os benefícios do INSS, como assistências, pensões
e aposentadorias.

Versignassi também reforçou a importância do planejamento
previdenciário, tendo em vista que o cirurgião-dentista deve pensar na
aposentadoria ao longo de todo o percurso profissional. “É importante ter a
documentação em dia para o cirurgião-dentista não enfrentar dificuldades ao
solicitar a sua aposentadoria”, salientou Versignassi.

Evitando conflitos com
pacientes

Finalizando o terceiro dia de atividades no espaço Arena
CIOSP, a assessora do CROSP e da APCD, Roberta Rizzo, orientou os profissionais
sobre como lidar com os problemas que podem surgir no relacionamento entre
profissionais e pacientes. Rizzo alertou que a possibilidade de conflito aumenta
quando há problemas na comunicação; de acordo com ela, 98% dos processos éticos
no estado de São Paulo são causados por falha na comunicação entre profissional
e paciente.

“A documentação resguarda o cirurgião-dentista em casos de
processos jurídicos, por isso é fundamental documentar todos os passos do
atendimento, desde a anamnese”, ressaltou Rizzo. “Para minimizar riscos de
problemas, é importante que o profissional respeite todos os princípios éticos,
estabeleça um bom relacionamento com o paciente e crie um vínculo de
confiança”, finalizou a assessora do CROSP e da APCD.

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