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CROSP incentiva inclusão no Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual

Na data, especialista da Odontologia explica como toque, informação e sensibilidade promovem a inclusão

O CROSP incentiva e acredita em uma Odontologia inclusiva. Por isso, comemora o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual (13 de dezembro) promovendo informações importantes, que garantam cada vez mais o acesso do deficiente visual aos equipamentos, setores e serviços diversos da comunidade, inclusive à Odontologia.

Dados do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 indicam que 18,6% da população brasileira possui algum tipo de deficiência visual. Do total, 6,5 milhões apresentam deficiência visual severa, sendo que 506 mil têm perda total da visão (0,3% da população) e 6 milhões grande dificuldade para enxergar (3,2%). 

Os atendimentos odontológicos para pacientes com deficiência visual podem ser efetuados por qualquer Cirurgião-Dentista habilitado, como explica a Mestre em Clínicas Odontológicas pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) e membro da Câmara Técnica de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais, Prof. Dra. Aida Sabbagh Haddad.

Atendimento envolve percepção e diálogo

A consulta ao Cirurgião-Dentista pode ser um verdadeiro desafio para algumas pessoas. Sensações e sons desagradáveis podem causar situações como a Odontofobia (medo do Cirurgião-Dentista), especialmente entre as crianças. Para os deficientes visuais, essas consultas, embora essenciais, podem ocasionar incômodos a mais.

Segundo a especialista, o profissional precisa apresentar os equipamentos e instrumentais a serem utilizados, de tal forma que o paciente possa tocá-los. “Ao mesmo tempo que o profissional apresenta os instrumentos, ele também informa ao paciente como o atendimento será desenvolvido com a utilização dos equipamentos, dando ênfase, inclusive, aos que produzem ruído (como os de alta rotação), pois poderão assustar o paciente menos avisado”.

Com relação à técnica operatória odontológica a ser aplicada, Dra. Aida esclarece que no paciente com deficiência visual ela é exatamente igual ao indivíduo compatível com a normalidade. 

Quanto ao consultório, Dra. Aida destaca que não é necessário que sejam feitas adaptações. A Cirurgiã-Dentista lembra, ainda, que existem cursos de capacitação e de especialização em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais e que em seus conteúdos programáticos são abordados temas mais profundos, que consideram além dos tipos de deficiências visuais, os aspectos psicológicos e as formas de abordagem. “A inclusão social dos indivíduos com deficiência visual é exatamente a mesma de todos indivíduos com deficiência, em que felizmente cada vez mais, graças aos órgãos públicos e aos meios de comunicação, essa população está sendo

aceita e incluída na sociedade”.

 

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