Representantes do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo marcaram presença na 19º edição do Projeto de Saúde Coletiva. Com “Ameaças e desafios para a Atenção à Saúde Bucal no Sistema Único de Saúde” como tema central, a programação contou com duas mesas de debate que tomaram lugar durante o segundo dia do 38º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, que acontece no Expo Center Norte até sábado (01.02).
O presidente do CROSP, Marcos Jenay Capez, e o tesoureiro da autarquia, Marco Antonio Manfredini, participaram da mesa de abertura, que também contou com a presença de Paulo Frazão, da Comissão de Políticas Públicas do CROSP, e Luiz Felipe Scabar, presidente da Câmara Técnica de Saúde Coletiva.
“É importante as pessoas que estão participando desta atividade, que muitos devem ser profissionais que atuam nos serviços públicos de saúde do país, façam uma defesa do SUS. Prezar pelo bom atendimento em um sistema único de assistência à saúde é um desafio que não deve ser subestimado”, afirmou Manfredini no evento.
Debates
A primeira mesa de discussão, que aconteceu durante toda a manhã, teve como foco “O Sistema Único de Saúde: as eleições e a saúde bucal nos municípios”. O painel tratou, entre outros temas, da 16ª Conferência Nacional de Saúde e os desdobramentos para a saúde bucal. Também houve discussões sobre propostas de mudanças no SUS e os possíveis efeitos na saúde bucal, além de eleições municipais e a necessidade de assegurar assistência odontológica para a população.
Participaram da primeira mesa Rogéria Cristina Calastro de Azevedo, coordenadora nacional de Saúde Bucal e coordenadora geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde; Maria Fernanda de Montezuma Trícoli, coordenadora estadual de Saúde Bucal de São Paulo; Maria Dalva Amim dos Santos , 2ª tesoureira do Cosems/SP e secretária municipal de Saúde de Embu-Guaçu; e José Carrijo Brom, presidente da Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO).
Para o segundo debate, realizado no período da tarde, o tema escolhido foi “Desafios da construção da rede de atenção ao câncer bucal: o papel do comitê estadual.” Compuseram a mesa Silvio Carlos Coelho de Abreu, coordenador do Ambiente de Monitoramento das Ações de Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer Bucal do Estado de São Paulo – Hospital Santa Marcelina; Paulo Henrique Braz da Silva, professor de Patologia da Universidade de São Paulo; Fabiana de Lima Vazquez, pesquisadora do Hospital do Câncer de Barretos e Morris Pimenta e Souza, membro da coordenação da Unasus-Unifesp – Hospital Santa Marcelina.