O Ministério da Saúde (MS) divulgou, no início de agosto, a abertura da consulta pública sobre o uso de fluoreto no Brasil. As inscrições são destinadas aos cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal (ASB e TSB). Também podem participar gestores, pesquisadores, estudantes e demais interessados no tema.
A finalidade é estimular a participação da sociedade no Sistema Único de Saúde (SUS). Desta forma, vale frisar que o documento para consulta pública, o guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil, recolherá contribuições exclusivamente online, até o dia 30 de agosto.
Para a coordenadora-geral de Saúde Bucal (CGSB), Dra. Doralice Severo da Cruz, vinculada à Secretaria de Atenção Primária à Saúde do MS, em nota divulgada pelo site do governo: “o objetivo do guia é oferecer uma fonte de consulta, baseada em evidências científicas, para todos os trabalhadores do Sistema Único de Saúde sobre a utilização de fluoretos no cotidiano dos serviços para a prevenção e o controle das cáries”.
Fluoretação das águas
O fluoreto é o principal responsável pela diminuição da incidência de cárie no Brasil e em diversos países. Além disso, ele reduz a prevalência, gravidade da doença e a velocidade de desenvolvimento de novas lesões de cárie.
Sendo assim, é responsabilidade das autoridades sanitárias e da sociedade garantir o uso racional e seguro do fluoreto, para evitar casos de intoxicação. De acordo com nota publicada pelo Ministério da Saúde, a fluoretação da água e o uso de creme dental fluoretado são totalmente seguros em termos de toxicidade aguda.
Por isso, as autoridades sanitárias estabelecem padrões de exposição e mantêm sistemas de monitoramento. No Brasil, a fluoretação da água se tornou lei em 1974 e, em 2017, já beneficiava mais de 150 milhões de pessoas.
Clique aqui para acessar o link para a consulta pública.