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Conselho realiza “II Fórum de Boas Práticas em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais”

Cerca de cem pessoas, entre
cirurgiões-dentistas, representantes de entidades odontológicas e de operadoras
de planos de saúde participaram do “II Fórum de Boas Práticas em Cirurgia e
Traumatologia Bucomaxilofaciais”.

Promovido em 21.11 pela Câmara Técnica de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (CT de CTBMF) do Conselho Regional de
Odontologia de São Paulo (CROSP), o evento teve como objetivo o aprimoramento
das boas práticas em CTBMF, lançadas oficialmente no I Fórum sobre o tema, em
setembro de 2016.

O presidente do CROSP, Claudio Miyake, o presidente da
CT de CTBMF, José Roberto Barone e o membro do Comitê Gestor das Câmaras
Técnicas e cirurgião-dentista Sidney Neves acompanharam a programação.

 Estiveram presentes, ainda, Simone Petroni, representando a Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas (ABCD), Vera Sampaio, representando a Federação Nacional de Saúde Suplementar, o gerente de rede
nacional da AMIL, Leo Daltro-Santos, o presidente da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Bucomaxilofacial (SOBRACIBU), Nelson Corazza e o presidente do
Capítulo SP do Colégio Brasileiro de CTBMF, José Flavio Torezan. 

 Na primeira edição do fórum o foco foi a
apresentação oficial das diretrizes de boas práticas em CTBMF com a intenção de
normatizar a partir do Guia o uso consciente de OPMES minimizando eventuais
divergências no momento da aprovação do pedido cirúrgico. Um ano depois, os
organizadores resolveram realizar um novo debate para elencar sugestões de
aprimoramento do modelo.

“Os profissionais que usam o
Manual como referência têm alcançado resultados satisfatórios no que diz
respeito as aprovações e prazos de solicitação cirúrgica, uma vez que seu
conteúdo foi homologado pela ANS após amplo debate entre as operadoras e
membros da CT de CTBMF do Conselho. Então observamos que houve uma evolução,
inclusive no que diz respeito à transparência dos pedidos e no diálogo entre as
partes levando à valorização e ao fortalecimento da especialidade”, comenta
Neves.

De acordo com a Federação
Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), as operadoras perderam
aproximadamente 2,6 milhões de beneficiários nos últimos dois anos. Dessa
forma, o Sistema Único de Saúde (SUS) está sobrecarregado e esse novo cenário
atinge diretamente os especialistas da área.

O diretor da Amil explicou as
dificuldades enfrentadas pelas operadoras, mas acredita que a principal questão
do fórum foi encontrar meios de garantir a manutenção do sistema de saúde
suplementar futuro. “Foi um encontro extremamente positivo, em que todos se
manifestaram de uma forma muito clara e com o objetivo de melhorar a qualidade
do serviço de saúde prestado no país”, alega Santos.

A presença de representantes de
operadoras de saúde além da Amil – NotreDame, SulAmérica, Bradesco, entre
outros – foi um dos destaques para Barone, presidente da CT de CTBMF do
Conselho. “Neste ano tivemos a presença das operadoras, o que foi muito importante
para o debate, já que desta vez o Fórum esteve mais pautado na realidade do
mercado de trabalho”, afirma.

Para Corazza é fundamental que os
cirurgiões-dentistas entendam que o sistema de saúde suplementar conta com
vários agentes e que a solução para os problemas se dá quando todos, mesmo com
pontos de vista divergentes, dialogam. “Todos, operadoras e profissionais, têm
a sua importância, o seu papel dentro do sistema de saúde”, ressalta.

 

 

Propostas

Por conta das constantes mudanças
na economia e evoluções tecnológicas, os organizadores do Fórum determinaram
que a próxima edição será realizada já no ano que vem. “Sempre teremos o que
aprimorar e discutir e por isso pretendemos promover uma edição por ano”, diz
Neves.

De acordo com o presidente do CROSP,
uma das maiores preocupações do Conselho é oferecer serviço de qualidade para a
população, valorizando os profissionais e fortalecendo a Odontologia.

Os organizadores também pretendem
transformar as diretrizes para as boas práticas em um material físico. “A ideia
é fazer um manual para o profissional”, explica Barone, alertando que o projeto
ainda entrará em fase de elaboração.

 

 Programação

Realizado na Casa da Odontologia Paulista, na
Capital, o Fórum contou com extensa programação de palestras e debates. Foram
discutidos temas como “Princípios Éticos na Odontologia”, “Arbitragem:
Diminuindo Divergências”, “Aprimoramento de Boas Práticas”, “Mitos e Realidades
na CTBMF”, “O futuro da CTBMF”, “Cooperativa: objetivos e experiências” e “O
papel das Operadoras de Planos de Saúde”.

 

Linha do tempo

Há mais de três anos a CT de
CTBMF debate a problemática das Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs)
e leva denúncias para a ANS. Em 2015, quando o escândalo da máfia dos materiais
chegou ao noticiário nacional, realizou consultoria à CPI OPME, na Câmara dos
Deputados, em Brasília, para verificar os casos.

À época, a CT encaminhou ofício e
um vídeo no qual esclarece as condutas dos cirurgiões-dentistas, as práticas
das operadoras e os princípios éticos a serem observados, inclusive para
proteção da vida do paciente.

Desde 2016, o CROSP também compõe
o quadro de instituições que participa ativamente do Grupo de Trabalho Externo
de OPME da ANS.

 

 

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