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CIOSP: Pré-Forum discute capacitação de profissionais para o uso da toxina botulínica em tratamentos odontológicos

O uso da toxina botulínica e de bio materiais preenchedores
foi um dos temas abordados no segundo dia do 35º Congresso Internacional de
Odontologia de São Paulo (CIOSP). Participaram desta atividade, representantes
dos Conselhos Federal e Regionais, além de profissionais da área.

Denominado “Pré-Fórum para discussão e formatação do Fórum
para Regulamentação da Toxina Botulínica e Bio Materiais Preenchedores”, o
evento foi aberto pelo presidente do CFO, Juliano do Vale, que anunciou a
apresentação de duas palestras sobre o assunto.

Depois ele falou sobre a regulamentação na utilização do
material. “Em um primeiro momento fizemos uma normativa sobre a regulamentação
do uso da toxina, mas tivemos alguns questionamentos quanto a formação dos
profissionais e por isso queremos chegar a um denominador comum estabelecendo
os critérios na formação”.

O presidente da Comissão de Ensino do CFO, Dalter Silva
Favarete, também destacou a importância da discussão. “O Fórum que deve
acontecer em abril será um marco para a discussão da utilização da toxina
botulínica na Odontologia. Precisamos dessa regulamentação dos cursos para
formar profissionais realmente qualificados”.

Claudio Miyake, presidente do Conselho Regional de Odontologia
de São Paulo (CROSP), falou das preocupações da autarquia sobre o tema. “Nossa
preocupação é em relação as consultas jurídicas e aos processos éticos, neste
tema, que têm chegado ao CROSP em número crescente e significativo”.

O uso da toxina e
preenchedores faciais

A primeira palestra, proferida pelo cirurgião-dentista e
especialista na área, José Peixoto Ferrão Junior, trouxe um breve histórico da
utilização da toxina botulínica na saúde. Na sequência, ele abordou os benefícios
da aplicação em procedimentos odontológicos.

 “A toxina não é apenas
utilizada para o tratamento da DTM ou outros problemas. Ela age no controle de
sintomas como a dor que interferem na qualidade de vida. Serve para garantir
conforto ao paciente, enquanto a causa base é tratada”.

O também especialista e defensor do uso de materiais
preenchedores e da toxina botulínica nos procedimentos odontológicos, Luciano
Artioli Moreira, salientou que independentemente de ser utilizada para fins
estéticos ou funcionais, essas substâncias estão dentro do âmbito de atuação
dos cirurgiões-dentistas.

Destacou ainda o quanto eles interferem no resultado final do tratamento. “Esses materiais permitem outra qualidade de
Odontologia. Os resultados de hoje são muito melhores com o uso deles”. 
Moreira apontou, por fim, que o uso da toxina por
cirurgiões-dentistas não deve ser mais motivo de polêmica e que uma formação
qualificada será a melhor forma de lidar com a situação.

Após as apalestras, os participantes iniciaram a discussão,
tirando dúvidas e apresentando os seus pontos de vista.

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