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Acolhimento no atendimento ao público LGBTQIA+ faz toda a diferença

No Dia do Combate à LGBTfobia, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) reforça a importância de cada vez mais os cirurgiões-dentistas prestarem um atendimento humanizado. O acolhimento nos atendimentos odontológicos é fundamental para que os pacientes LGBTQIA+ sintam-se confortáveis na hora de realizar uma consulta ou procedimento com o cirurgião-dentista. Estar atento às necessidades e especificidades do atendimento à comunidade LGBTQIA+ é fundamental.

Pensando nisso, a Prefeitura de São Paulo lançou, em 2020, o protocolo de atendimento a pessoas transexuais e travestis, com um capítulo exclusivo para saúde bucal, em que é possível encontrar informações que auxiliam e incentivam o tratamento humanizado para a população trans e travestis. (Clique e veja o documento na íntegra)

Mulher trans, a cirurgiã-dentista Dra. Ava Simões aborda a importância do carinho e respeito no atendimento. “O atendimento é o mesmo. Precisamos ficar atentos às particularidades de cada paciente, como já fazemos em nosso dia a dia clínico. Hoje, buscamos humanizar ao máximo nosso atendimento e olhar com carinho e respeito. Muito diferente do que se parece, as pessoas trans estão dispostas a esclarecer e ajudar em suas particularidades, mas sempre dentro de um limite”.

A cirurgiã-dentista Dra. Bruna Luiza Roim Varotto, assistente da Equipe Odontológica do Instituto de Psiquiatria – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), reforça que não fazer julgamentos e ter um interesse real em melhorar a saúde das pessoas é fundamental. “A parte técnica, conhecimentos sobre medicações, isso também é importante, mas o acolhimento e uma postura que respeite o paciente fazem a diferença”.

Outro diferencial, segundo ela, é manter contato próximo com a equipe que acompanha o paciente. “Verificar se existe acompanhamento psicológico, com psiquiatra ou até mesmo com endocrinologista, no caso dos pacientes transexuais, é importante. Tanto pacientes quanto profissionais se beneficiam dessa abordagem interdisciplinar”.

“Consultas preventivas no âmbito da Odontologia favorecem uma interação saudável entre o cirurgião-dentista e os pacientes, promovendo uma abordagem mais humanizada. Na verdade, segue-se a mesma recomendação de prevenção realizada para pacientes em geral”, complementa Dra. Bruna, que também integra a equipe do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O instituto conta com o Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (AMTIGOS), que acompanha crianças e adultos que apresentam incompatibilidade de gênero. (Conheça)

Nele, o atendimento aos pacientes LGBTQIA+ proporciona uma experiência abrangente, em que simplesmente questionar o sexo dos pacientes com uma pergunta fechada e opções de resposta “feminino” e “masculino” não faz mais sentido.

Dra. Ava complementa e reforça que a maior contribuição que os profissionais de saúde podem fazer pelos pacientes LGBTQIA+ é humanizar o atendimento. “Mostrar que é gente igual a gente, mostrar que não tem problema nenhum, que é normal, que é natural, que os problemas são os mesmos”.

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