De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos
de sarampo tiveram aumento em 2017, no mundo todo. No Brasil, os estados de
Roraima e Amazonas apresentaram surto da doença neste ano, com centenas de
ocorrências registradas. Diante deste cenário, o Conselho de Secretários
Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS-SP) emitiu nota sugerindo
ações e estratégias para aumentar a cobertura vacinal, realizar detecção
precoce de casos e respectivas medidas de controle. (confira aqui na íntegra)
O Estado de São Paulo não apresenta surto de sarampo, mas já
há caso confirmado em Ribeirão Preto.
Mais de 70% das crianças paulistas receberam a primeira dose da tríplice
viral, contra sarampo, caxumba e rubéola, segundo dados do Ministério da Saúde,
que em agosto realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e
o Sarampo.
O período de imunização será de 6 a 31, sendo 18 de agosto o
dia de mobilização nacional – o Dia D. As crianças de 1 a 4 anos de idade, 11
meses e 29 dias devem ser levadas para as unidades de saúde ainda que tenham
sido vacinadas anteriormente.
Diferentemente de notícia que vem circulando nas redes
sociais sobre a vacinação disponibilizada para todas as faixas etárias, a
Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo informa que a vacina tríplice viral
é aplicada de forma rotineira nas crianças de 12 meses de idade.
As pessoas entre 1 e 29 anos devem tomar duas doses da vacina
tríplice viral, no intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Para as crianças com
15 meses até 4 anos de idade incompletos, a segunda dose aplicada será a vacina tetra viral, desde que
já tenha recebida a primeira, com intervalo de um mês.
Os adultos com 30 anos de idade até os nascidos a partir de
1960, não vacinados ou sem comprovação de dose recebida anteriormente, devem
tomar uma dose da vacina tríplice viral.
Se a pessoa tem comprovação da dose recebida, independente da
idade que tomou a vacina, não precisa ser vacinada novamente.
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) acompanha
as notícias sobre o sarampo e alerta os profissionais da saúde bucal sobre a
importância da informação como ferramenta eficaz de conscientização da
população a respeito das campanhas de vacinação.