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A importância do controle do desgaste dental

O dente é composto por esmalte, dentina, polpa e cemento, sendo que o esmalte é um dos tecidos mais resistentes do corpo humano e, mesmo assim, suscetível a danos. O desgaste dental pode acontecer de diversas maneiras, como por erosão, abrasão, atrição e abfração. 
O consumo excessivo de refrigerantes, café, chá preto, vinho e até mesmo alimentos com sabor acentuado como molhos de ketchup, mostarda e de salada, contribuem para o desgaste por meio de erosão. Doenças sistêmicas como refluxo gástrico ou bulimia também contribui para esse tipo de desgaste. 
A condição pode ainda estar relacionada com o uso de pastas de dente muito abrasivas, escovação incorreta (principalmente força excessiva no momento da escovação). Nesse caso, o desgaste é ocasionado por abrasões. Já em casos de abfração, próteses ou restaurações mal executadas, problemas de oclusão ou doenças gengivais, roer unhas e outros hábitos nocivos também contribuem para o problema. 
 
O bruxismo, ou atrição, quando ocorre a fricção entre os dentes, também é uma causa comum do desgaste dentário. A desordem funcional é um hábito oral involuntário, rítmico ou espasmódico de ranger os dentes, podendo levar a um trauma oclusal. O diagnóstico, em geral, é dado em conjunto com uma equipe médica multidisciplinar que indicará o tratamento adequado já que a condição, por muitas vezes, está associada com estresse, angústia ou ansiedade. 
Consequências
O desgaste leve, além de causar sensibilidade, o que os torna mais vulneráveis às cáries e doenças gengivais, também é um alerta para que o paciente procure por tratamento. Negligenciar esse incômodo pode comprometer a polpa do dente. 
Características clínicas poderão incluir exposição pulpar, diastemas, bordas incisais finas ou fraturadas, perda de dimensão vertical, proeminência das restaurações de amálgama (aspecto de “ilha de metal”), comprometimento estético e hipersensibilidade dentinária.
Se o desgaste for consequência de bruxismo, o sistema estomatognático também pode ser prejudicado. Além de ser responsável pela erosão dental, a atrição também lesiona tecidos periodontais, causa lesões articulares e dano muscular.
Evitar o desgaste dental não é tão simples porque existe um processo natural de deterioração dos dentes. No entanto, seguindo as orientações da(o) cirurgiã(o)-dentista, mantendo a higiene bucal em dia e hábitos alimentares saudáveis fica mais fácil contornar o problema. 
Cada causa requer um tratamento específico, visando uma diminuição na permeabilidade da estrutura dental, de forma que os estímulos físico-químicos não cheguem até a polpa do dente. Assim, é importante a visita regular a(o) cirurgiã(o)-dentista, que irá determinar o melhor tratamento. 
Muitas medidas e adoções podem auxiliar no tratamento, como técnicas de escovação, uso de enxaguatórios bucais com flúor, uso de escovas de dente de cerdas macias, pasta de dente com formulações específicas e de baixa abrasividade, entre outras. 
Em casos em que o desgaste é ocasionado por doenças sistêmicas (bulimia, gastrite ou refluxo) é importante que, além do tratamento odontológico, o paciente também seja orientado a procurar profissionais da saúde, como psicólogos e gastroenterologistas, que tratarão o problema como um todo.
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